Olá galera... Hoje venho compartilhar com vocês a leitura muito legal de uma descoberta muuuuito importante para a biologia como um todo, mas principalmente para a Paleontologia (disciplina que eu estou pagando agora, nesse semestre! Tomara que eu passe, né Diniz!? hahaha...). A matéria é do blogue Dom Escobar, um dos vários que sigo, sempre procurando novidades e curiosidades que deixem nosso BioLoukos IFPI mais interessante. Confiram... Espero que gostem!! E até breve... assim espero!
Cientistas descobrem
fóssil mais antigo encontrado na Terra (3,4 bilhões de anos atrás).
Microfósseis
encontrados na Austrália mostram que a mais de 3,4 bilhões de anos atrás, as
bactérias prosperaram em uma Terra que não tinha oxigênio, uma descoberta que
reforça a esperança de que a vida tenha existido em Marte. Pesquisadores da
University of Western Australia e da Universidade de Oxford dizem que os
restos de micróbios, localizados nas antigas rochas sedimentares que
desencadeou um debate de quase uma década, foram confirmados como os fósseis
mais antigos já registrados.
A amostra é proveniente
da região de Pilbara, remota área da
Austrália Ocidental, em um local chamado de Strelley
Pool, onde os micróbios, depois de morrer, ficaram muito bem conservados
entre os grãos de areia de quartzo. Pilbara
tem algumas das formações rochosas mais antigas do planeta, estabelecidas no
Período Arqueano, quando a jovem Terra era um mundo de água, com o mar a temperatura de
um banho quente .Em 2002, outra equipe de cientistas, trabalhando na mesma
região, a apenas 35 km ,disseram que tinham encontrado fósseis de bactérias na
mesma formação.
Mas a descoberta foi
disputada, com alguns especialistas dizendo que os minúsculos grãos não foram produzidos de
uma vez por organismos vivos, mas o resultado da mineralização das rochas. Com
base na microscopia eletrônica e mais recente técnicas de espectroscopia, os
autores do novo estudo dizem ter provas de que sua amostra é de origem
biológica.
Eles acreditam que os
micróbios foram alimentados com compostos de enxofre para sobreviver. Os grãos
medem apenas cerca de 10 milionésimos de metro (0,0004 polegadas) de comprimento.
Suas formas não são apenas de agrupamentos consistentes com células
bacterianas, dizem os cientistas. Eles também têm cristais de pirita, um
composto de ferro e enxofre, também conhecido como ouro dos tolos, que são um
claro subproduto da metabolização de enxofre e sulfatos, de acordo com seu
argumento. A equipe, liderada por David
Wacey da Universidade da Austrália
Ocidental, colocou o relatório da descoberta na revista Nature Geoscience.
"Finalmente
temos evidências sólidas da existência da vida a mais de 3,4 bilhões de anos
atrás. Este estudo confirma que havia bactérias, neste momento, vivendo sem
oxigênio", disse Martin Brasier, professor na Universidade
de Oxford, em um comunicado a imprensa. "Será que esses tipos de
coisas existem em Marte? É quase concebível", disse Brasier. Robôs ou
astronautas enviados para o planeta vermelho poderiam olhar para locais
semelhantes a Pilbara para descobrir
isto. No entanto, as amostras teriam que passar por exame semelhante para
apoiar a crença de que a vida existiu no nosso vizinho enigmático.
Pois é, temos ai talvez o fóssil mais importante até hoje, nao é mesmo T-Rex!?
Por hoje é só pessoal... Abraçs...
POSTADO por EDUARDO DE MORAES
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