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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O MICROSCÓPIO!

      Outro dia, eu e os demais acadêmicos, fomos assistir uma aula no laboratório de pesquisa biológica do campus. Lá nos deparamos com um equipamento bastante utilizado por profissionais da área, entretanto, aquele era o nosso primeiro contato direto com este. Eu e uma colega de turma (Jeyse Mayara) começamos a "malinar" como duas crianças neste aparelho e foi aí que constatei que nada sabia sobre esta ferramenta, então resolvi visitar o acervo bibliográfico do IFPI e fazer algumas pesquisas a respeito.

O MICROSCÓPIO
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     Há menos de 400 anos, um vasto mundo foi descoberto pela humanidade: o
mundo microscópio. Hoje, utilizam-se aparelhos altamente sofisticados, com os quais
conseguem visualizar até mesmo a imagem de átomos.
    
     Acredita-se que o microscópio foi inventado em 1591 por Zacharias Janssen
e seu pai, Hans Janssen, dois holandeses fabricantes de óculos.

 
Imagem do Microscópio de Leeuwenhoek

     O holandês Antonie van
Leeuwenhok foi o primeiro estudioso a
empregar um microscópio na investigação da
natureza, registrando cuidadosamente suas
observações. Leeuwenhok aprendeu técnicas 
ópticas e construiu microscópio de uma só
lente, co os quais observou água estagnada,
sangue e esperma, descobrindo  nesses
materiais, respectivamente, microrganismos,
hemácias (células vermelhas do sangue) e
espermatozóide. O microscópio de
Leeuwenhok é considerado um microscópio
simples, pois é constituído por uma única lente.


Réplica do Microscópio de Robert Hooke

     Estimulados por essas descobertas,
cientistas ingleses encarregaram o físico Robert
Hooke de construir um microscópio ainda mais
poderoso que os de Leeuwenhok. Hooke
desenvolveu um modelo de microscópio com
duas lentes ajustadas a um tubo de metal, como o
que havia sido inventado pelos Janssen. Por ser
constituído por duas lentes, esse aparelho ficou
conhecido como microscópio composto.


     Os microscópios ópticos modernos, também chamados microscópio
fotônicos, pois funcionam com luz, possuem dois conjuntos principais de lentes ópticas,
fabricadas em vidro ou cristal. Um dos conjuntos de lentes fica perto do objeto
observado, constituindo a objetiva do microscópio; o outro conjunto de lentes, chamado
ocular, fica próximo ao olho do observados.

Microscópio Optico


     A luz, projetada através do objeto em observação, passa pelas lentes da
objetiva e da ocular e chega ao olho do observador, onde é percebida como uma
imagem ampliada. Os microscópios ópticos modernos fornecem aumentos médios entre
100 a 1.500 vezes.

     Na década de 1950, os pesquisadores começaram a empregar os recém-
inventados microscópios eletrônicos, que possibilitaram o estudo mais detalhado dos
microrganismos. Enquanto os microscópios ópticos fornecem aumentos máximos em
torno de 1.500 vezes, os microscópios eletrônicos modernos utilizam rotineiramente
aumentos entre 5 mil a 100 mil vezes, ou ainda maiores.
Mais importante que o aumento é o alto poder de resolução dos
microscópios eletrônicos; seu limite de resolução é da ordem de 0, 001 um.

Representação esquemática
das principais partes do
microscópio eletrônico de
verredura.


       Microscópio Eletrônico de
Transmissão:
O microscópio eletrônico de transmissão
é assim chamado porque um feixe de
elétrons atravessa o material, produzindo
a imagem. 
 
 

Microscópio eletrônico de varredura, que permite obter
imagens tridimensionais de objetos com ampliação de
até 300 mil vezes.
      Microscópio Eletrônico de Varredura:
Outro tipo de microscópio eletrônico utilizado para estudar detalhes de superfície de objetos sólidos, é o microscópio eletrônico de varredura. Nesse
aparelho, projeta-se um feixe de elétrons extremamente condensado sobre o
material já fixado e coberto com uma finíssima película metálica.
 Move-se o feixe de
elétrons para frente e para trás,
“varrendo” todo o objeto. Durante
essa varredura, a superfície do
material emite elétrons, que são
captados por um sensor. A
interpretação computadorizada dos
elétrons emitidos permite compor
imagens tridimensionais, que são reproduzidas em um
monitor e podem ser impressas como fotomicrografias. 


POSTADO POR: Ronilson DuMont

sábado, 25 de setembro de 2010

Sacolas Retornáveis no IFPI Campus FLO

Modelo das Sacolas Retornáveis


Acadêmicos do bloco VIII de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Floriano desenvolveram o projeto Sacolas Retornáveis no Campus, com o objetivo de barrar o uso de sacolas plásticas.



Maiores informações acesse: www.projetosacolasretornaveis.blogspot.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eleição: Colegiado de Biologia do IFPI!



Aos acadêmicos de biologia módulos II, IV, VI, VIII do IFPI Campus FLO.

O CA de Biologia informa que hoje, quarta-feira - 15 de setembro de 2010, acontecerá a eleição pro Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. A função do colegiado é basicamente participar das reuniões da administração, representando os acadêmicos de biologia,  podendo estes opinar em assuntos como escolha de professores, disciplinas etc.

A eleição 2010 pro colegiado de biologia, é composta de uma única chapa, tendo os alunos do módulo IV (Arthur e Euclides) como concorrentes, entretando, como toda eleição é necessário um total de 51% dos votos pra que a chapa possa atuar. Se você é acadêmico do curso de Biologia do IFPI não esqueça que compareçer ao local de votação portando a carteirinha de estudante do Instituto ou algum documento com foto.

Postado por: Ronilson DuMont.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Elemento Químico Mu

Mulher (Mu)


Elemento: Mulher
Símbolo: Mu
Massa atômica: normalmente 59, mas pode variar entre 40-100kg.
Descoberto por: Adão
Ocorrência: próximo a áreas urbanas, em casos raros pode ser encontrado na forma virgem.
Propriedades gerais:
    - superfície normalmente recoberta por pigmentos
    - entra em ebulição facilmente e "congela" sem razão aparente
    - derrete com tratamentos especiais
    - pode causar fortes dores de cabeça se manuseada sem cuidados
Propriedades químicas:    - grande afinidade por ouro, prata e pedras preciosas
    - absorve grandes quantidades de substâncias caras
    - pode reagir violentamente se abandonada
    - aumenta a reatividade quando tratada com quantidades adequadas de etanol    
Estocagem: torna-se menos reativa, mas não menos perigosa se estocado junto com Hm.
Usos: como ornamentação
Cuidados: cada situação requer um cuidado diferente e que varia com o tempo e condições ambientes, extremamente inconstante.

Kiakkk... Muito engraçado, espero que não me juguem machista por causa desta postagem. Foi só pra descontrair!!!

Postado por: Ronilson DuMont

Oração pré-prova de Química

Tendo em vista a situação dos acadêmicos da turma de biologia, módulo II do IFPI em relação à disciplina de Princípios de Quimica, trago aqui uma pequena oração, a oração pré-prova de Química, espero que gostem...
 
 
 
 
 
ORAÇÃO PRÉ-PROVA DE QUÍMICA
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Pai Nox que estais nos sais
Balanceada seja a vossa nomenclatura
Venha a nox o vosso rênio
Periódica seja a vossa vontade
Assim no ferro como no sal.
O pão nox de cada dia nos boroso
Oxidai nossa valência
Assim como oxidamos a quem nos tem Anidrido
Não nos deixeis cair em oxi-redução
E livrai-nos do sal.
Ametal.


Postado por: Ronilson DuMont;

ORAÇÃO DO DNA


Creio no DNA todo poderoso
criador de todos os seres vivos,
creio no RNA,
seu único filho,
que foi concebido por ordem a graça do DNA polimerase.
Nasceu como transcrito primário
padeceu sobre o poder das nucleases, metilases e poliadenilases.
Foi processa, modificado e transportado.
Desceu do citoplasma e em poucos segundos foi traduzido à proteína.
Subiu pelo retículo endoplasmático e o complexo de Golgi
E está ancorado à direita de uma proteína G
Na membrana plasmática
De onde há de vir a controlar a transdução de sinais
Em células normais e apoptóticas
Creio na Biologia Molecular
Na terapia gênica e na biotecnologia
No seqüenciamento do genoma humano
Na correção de mutações
Na clonagem da Dolly
Na vida eterna.
Amém


Postado Por: Ronilson DuMont
Fonte: Mural de Biologia do IFPI Campus FLO

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

MULTIPLICAÇÃO VIRAL

Como já havia dito no "Quem Sou Eu" desta página, o intuíto deste blog não é somente para postar matérias de cunho biológicos, mas mostrar um pouco da vida dos acadêmicos do curso de biologia, em especial os BioLoukos, entretanto tendo em vista a solicitação por parte do docente ministrante da disciplina de microbiologia, posto aqui uma pequena matéria sobre Multiplicação Viral.


Ciclo Lisogênico e Ciclo Lítico

1. INTRODUÇÃO

Os vírus são seres acelulares (não possuem organização celular), não têm metabolismo (utilização de mecanismos de obtenção de energia e síntese protéica) e são parasitas intracelulares obrigatórios. Possui material genético, DNA e/ou RNA. Os vírus são extremamente importantes por causarem doenças tanto na espécie humana quanto em animais, vegetais e também em bactérias.

 
Os vírus acoplam-se às células hospedeiras e inocula seu material genético no meio celular. Podem ocorrer então dois processos: o ciclo lisogênico e o ciclo lítico.

 
 
 
 
2. CICLO LISOGÊNICO


O ciclo lisogênico é um dos dois ciclos usados por vírus para sua reprodução, sendo a outra o ciclo lítico. No ciclo lisogênico, o vírus insere seu material genético na bactéria ou na célula hospedeira, onde o DNA/RNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA/RNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como reprodução e ciclo celular. Durante o processo de divisão celular, o material genético da célula, juntamente com o material genético do vírus que foi incorporado, sofre duplicação e em seguida são divididos equitativamente entre as células-filhas. Assim, uma vez infectada, uma célula começará a transmitir o vírus sempre que passar por mitose e todas as células estarão infectadas também. Sintomas causados por um vírus que se reproduz desta maneira, em um organismo multicelular podem demorar a aparecer. Doenças causadas por vírus lisogênico tendem a ser incuráveis. Alguns exemplos incluem a AIDS e HERPES. Vale lembrar que a doença incorporada na célula pode se "despertar" por algum motivo como radiação, quimioterapia e etc. Caso a doença for grave, pode levar a óbito.

  
 
3. CICLO LÍTICO


  
No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético na bactéria, onde as funções normais desta são interrompidas pela presença de ácido nucléico do vírus (DNA e/ou RNA). Esse, ao mesmo tempo em que é replicado, comanda a síntese das proteínas que comporão o capsídeo. Os capsídeos organizam-se e envolvem as moléculas de ácido nucléico. São produzidos, então novos vírus. Ocorre a lise, ou seja, a célula infectada rompe-se e os novos bacteriófagos são liberados. Sintomas causados por um vírus que se reproduz através desta maneira, em um organismo multicelular aparecem imediatamente. Nesse ciclo, os vírus utilizam o equipamento bioquímico (Ribossomo) da célula para fabricar sua proteína (Capsídeo).

 
 
 4. CONCLUSÃO


  • Ciclo lisogênico - O DNA/RNA do vírus incorpora no DNA da bactéria ou célula, mas não interfere no metabolismo da bactéria, que continua reproduzindo normalmente, transmitindo o DNA/RNA viral às bactérias descendentes.
  • Ciclo lítico - O DNA/RNA viral passa a comandar o metabolismo bacteriano ou celular e a fazer várias cópias que se transcrevem em RNAm virais. Com essa reprodução exagerada ocorre uma lise na célula, liberando os novos vírus que podem infectar outras bactérias e assim sucessivamente.