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terça-feira, 24 de abril de 2012

É a "Gota D'água"!!!

Outro dia recebi, via facebook, um convite até então pouco convincente para participar do abaixo-assinado de um tal Movimento Gota D'Água! Claro, assinei! Entretanto até então eu não tinha conhecimento da seriedade deste trabalho, até que mandaram-me, depois de algum tempo, um e-mail agradecendo por ter me associado ao projeto. De então, resolvi pesquisar e ir mais a fundo a fim de ver e entender qual o envolvimento e qual a finalidade do 'Movimento Gota'.



Este Movimento discute o planejamento energético do nosso país, onde pretende-se construir mais de 50 hidroelétricas na Amazônia. O Moviemento Gota D'Água conta com o poio de importantes organizações que atuam em causas socioambientais, assim como também, com a participação de celebridades nacionais que estão sensibilizadas, tais como Murilo Benício, Maite Prença, Isis Valverde (criaturinha linda), Francisco Anísio de Oliveira Paula Filho e outros.

Creio que você deve estar se perguntando neste exato momento: " - E o que eu tenho a ver com isso?" A resposta a essa indagação é: TUDO!!! Isto mesmo meu caríssimo seguidor, TUDO! desde que esteja preocupado com as questões que circundam a nossa belíssima natureza e ciente de que nossas escolhas definem o nosso futuro!!!
   
A campanha abraça a causa: o Movimento Xingu Vivo Para Sempre. O Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS) é um coletivo de organizações e movimentos sociais e ambientalistas da região de Altamira e das áreas de influência do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que historicamente se opuseram à sua instalação no rio Xingu.

Pra quem não conhece, o Rio Xingu nasce a oeste da Serra do Roncador e ao norte da Serra Azul, no leste do Mato Grosso. Corre na direção sul-norte, paralelo aos rios Tapajós e Tocantins, e após percorrer mais de 2 mil km, deságua ao sul da Ilha de Gurupá (PA), na margem direita do Amazonas, do qual é um dos maiores afluentes.
Rio Xingu

A Hidrelétrica de Belo Monte é um dos sete barramentos previstos no projeto elaborado na década de 1980, pela Eletronorte para o rio Xingu. Com potência de 11.182 megawatts, terá um reservatório de 400 km quadrados e projetado inicialmente para 1.200 km quadrados, mas vetado pelos estudos de impacto ambiental e pela pressão das comunidades indígenas, tradicionais e organizações ambientalistas, tais como o Gota D'Água.

Voltada principalmente para o abastecimento energético do Sudeste e Nordeste, a Hidrelétrica de Belo Monte traz impactos ambientais como inundação constante, hoje sazonal, dos igarapés Altamira e Ambé, que cortam a cidade de Altamira, e parte da área rural de Vitória do Xingu. Redução da vazão da água a jusante do barramento do rio na Volta Grande do Xingu e interrupção do transporte fluvial até o Rio Bacajá, único acesso para as comunidades ribeirinhas e indígenas; além de promover o remanejamento de cerca de duas mil famílias que vivem hoje em condições precárias na periferia de Altamira, de 800 famílias da área rural de Vitória do Xingu e de 400 famílias ribeirinhas, e alteração do regime do rio sobre os meios biótico e socioeconômicos, com redução do fluxo de água. Outro fato bem óbvio é que muitas das famílias que vivem hoje nas áreas de alagamento em Altamira possam não ser indenizadas uma vez que estas não possuem o título de posse das terras.

Mesmo evidente o fato de este projeto trazer grandes impactos ambientais, é sempre importante conhecer os dois lados da moeda, então, vale questionar: O quanto foi feito em pesquisas para a construção desta hidrelétrica, e visto isso, porque o IBAMA e FUNAI liberaram a construção? A região Norte não precisa de progresso? Estas e outras questões são levantadas por Felipe R. dos Reis em "Questionamentos Sobre o Movimento Gota D'Água", clique para saber mais...

Bom, pessoal, claro que o meu ponto de vista é relevante, e como estudante de biologia digo que dou total apoio ao Movimento, entretanto deixo a vocês a importante função de decidir de que lado vocês estão!!!


Uma matéria postada por: Ronilson DuMont (ronilsondumont@gmail.com)


sábado, 21 de abril de 2012

Olá galera... Hoje venho compartilhar com vocês a leitura muito legal de uma descoberta muuuuito importante para a biologia como um todo, mas principalmente para a Paleontologia (disciplina que eu estou pagando agora, nesse semestre! Tomara que eu passe, né Diniz!? hahaha...). A matéria é do blogue Dom Escobar, um dos vários que sigo, sempre procurando novidades e curiosidades que deixem nosso BioLoukos IFPI mais interessante. Confiram... Espero que gostem!! E até breve... assim espero!

Cientistas descobrem fóssil mais antigo encontrado na Terra (3,4 bilhões de anos atrás).


Microfósseis encontrados na Austrália mostram que a mais de 3,4 bilhões de anos atrás, as bactérias prosperaram em uma Terra que não tinha oxigênio, uma descoberta que reforça a esperança de que a vida tenha existido em Marte. Pesquisadores da University of Western Australia e da Universidade de Oxford dizem que os restos de micróbios, localizados nas antigas rochas sedimentares que desencadeou um debate de quase uma década, foram confirmados como os fósseis mais antigos já registrados.


A amostra é proveniente da região de Pilbara, remota área da Austrália Ocidental, em um local chamado de Strelley Pool, onde os micróbios, depois de morrer, ficaram muito bem conservados entre os grãos de areia de quartzo. Pilbara tem algumas das formações rochosas mais antigas do planeta, estabelecidas no Período Arqueano, quando a jovem Terra era um mundo de água, com o mar a temperatura de um banho quente .Em 2002, outra equipe de cientistas, trabalhando na mesma região, a apenas 35 km ,disseram que tinham encontrado fósseis de bactérias na mesma formação.

Mas a descoberta foi disputada, com alguns especialistas dizendo que os minúsculos grãos não foram produzidos de uma vez por organismos vivos, mas o resultado da mineralização das rochas. Com base na microscopia eletrônica e mais recente técnicas de espectroscopia, os autores do novo estudo dizem ter provas de que sua amostra é de origem biológica.

Eles acreditam que os micróbios foram alimentados com compostos de enxofre para sobreviver. Os grãos medem apenas cerca de 10 milionésimos de metro (0,0004 polegadas) de comprimento. Suas formas não são apenas de agrupamentos consistentes com células bacterianas, dizem os cientistas. Eles também têm cristais de pirita, um composto de ferro e enxofre, também conhecido como ouro dos tolos, que são um claro subproduto da metabolização de enxofre e sulfatos, de acordo com seu argumento. A equipe, liderada por David Wacey da Universidade da Austrália Ocidental, colocou o relatório da descoberta na revista Nature Geoscience.

"Finalmente temos evidências sólidas da existência da vida a mais de 3,4 bilhões de anos atrás. Este estudo confirma que havia bactérias, neste momento, vivendo sem oxigênio", disse Martin Brasier, professor na Universidade de Oxford, em um comunicado a imprensa. "Será que esses tipos de coisas existem em Marte? É quase concebível", disse Brasier. Robôs ou astronautas enviados para o planeta vermelho poderiam olhar para locais semelhantes a Pilbara para descobrir isto. No entanto, as amostras teriam que passar por exame semelhante para apoiar a crença de que a vida existiu no nosso vizinho enigmático.

Pois é, temos ai talvez o fóssil mais importante até hoje, nao é mesmo T-Rex!?



Por hoje é só pessoal... Abraçs...

POSTADO por EDUARDO DE MORAES